quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Fim


O fim de uma etapa que começou catastrófica e foi amenizando a dor ao passar do tempo.
Eu aprendi muito a cada dia que eu deixava para tras.
Conheci pessoas memoráveis, apaixonantes,e outras completamente fúteis e descartáveis.
Cada lágrima por ter te deixado naquele dia chuvoso,
caiu sem nenhum arrependimento,
eu sofri como deveria sofrer,
sem o peso da culpa que carregava sobre meus ombros.
Novos olhares aceleram meu coração que já cansou de chorar a sua ausência.
Eu vou fazer as malas e deixar o vento me levar até o mar e até a paz do futuro próximo.
Me espera, meu amor.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Proteção.


Eu não sei se pode me ouvir ou quem sabe ler meus pensamentos.
Mas hoje em especial eu to sentindo tanto a sua falta.
Uma saudade que eu sei que não tem fim, ao menos sua musica me consola.
Se eu pudesse te dizer alguma coisa, eu apenas agradeceria por ter feito parte da minha vida.
Com você eu aprendi amar a musica que me alivia a alma do peso das tristezas aqui da terra.
Proteja e me abençoe ai do alto, nos céus, me ajuda e me ilumina com o seu amor que ficou pela casa, como as notas do seu violão.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Aconteceu


Acontece que o dia nasceu azul,
e me alegra o brilho do sol.
O tempo é curto nos dias de alegria que o teu sorriso me trouxe.
Melhor viver, cantar e aproveitar enquanto a tempestade está longe e o tédio ficou preso naquele dia cinzento.
Vou me apressar;
A felicidade me espera na esquina daquela rua vazia.
Aconteceu que eu olhei bem fundo nos teus olhos.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Rabiscos


É só me deparar com as suas palavras rabiscadas em um presente que já nem lembrava mais.
Pensei em ligar, mandar mensagem e realimentar aquele vício de ter no meu cotidiano.
Tenho saudades de sorrir ao lembrar dos nossos dias de sol, mesmo na chuva você se fazia meu sol só para alegrar nossa casa.
Arrumar o ármário e as lembranças pode ser fatal.
Você me disse que eu te ensinei a estar perto mesmo distante, e é isso que acontece neste exato momento.
Te tenho aqui dentro, bem pertinho e disso eu já não consigo mais me livrar, eu vou sempre me lembrar de você, e escrever aqui todas as vezes que esse amor me sufocar e eu precisar lamentar tudo o que não vivemos.
Não quero te ver bater na minha porta com flores e promessas que nunca irá cumprir.
Minha saudade é só vaidade de quem viu o amor calar a tempestade.
Espera a chuva passar.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Antes de dormir


Chuva que leva o calor dos dias de verão,
leva também a minha melancolia dos dias nublados.
Meu tempo anda curto, e minhas pernas cansadas de tanta ocupação.
Prefiro não pensar deitada nas tardes solitárias no tapete da sala ouvindo aquelas canções.
Só faltava você chegar, trazendo a alegria perdida de outros tempos.
Eu agora sou feita de novos sonhos e de coração vazio e cansado de tanta ilusão.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Natal


Contagem regressiva, presentes nas árvores e a lenda do papai noel.
Essa alegria fútil e contagiante começa a passear pelas ruas da cidade.
Os dias cinzentos parecem não ter fim e o sol tímido ainda não apareceu para alegrar os últimos dias deste ano, que me presenteou com alguns afetos memoráveis.
Acordei falante e com os pés doendo, usei salto 15 a noite inteira depois de um dia de trabalho e acordei sorrindo.
Ando pensativa e cheia de incertezas como de costume.

Eu sonho com a casa cheia, cheiro da vovó, sobremesas da tia, os olhos da minha Lucy, os bebes que vão nascer, abraços apertados, ligações e mensagens dos amigos, e você insistindo em roubar um pedaço do meu mundo.




domingo, 4 de dezembro de 2011

O sol

O sol ainda não alegrou os dias de verão.
Não deixa o tédio chegar,pois a melancolia já insiste em habitar meu coração cansado.
Os dias passam rápido e minhas idéias se perdem no decorrer das horas.
Preciso perder peso e ganhar felicidade.
Você chegou trazendo poesia e medo.
Sinto falta do meu quarto e das lembranças dos dias felizes.
Eu nunca sei o que eu quero, e parece que escrevo tudo ao mesmo tempo, na mesma confusão dos assuntos que me tormentam.
Canta no pé do meu ouvido baixinho para eu esquecer da vida.