terça-feira, 29 de novembro de 2011

Borboletas

Busco no céu os dias de verão e aquela alegria,
encontrei muitas nuvens e uma ponta de sol escondido.
Os dias por aqui caminham solitários, e não penso em te ver novamente.
Tem dias que penso em esquecer, outros eu quero lembrar, e rir e chorar.
Seguirei minha intuição que não costuma falhar.
Acordei sem a melancolia que visitava a minha cama ao amanhecer.
E agora já não sei o que fazer.
Vou abrir a porta e olhar os seus olhos brilhantes ao me ver chegar.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Semente de amor

Quando penso em alguma tristeza, a vida me mostra novos motivos para sorrir.
Fiquei sabendo que a sementinha na barriga da irma já esta se mexendo, despertando e se preparando para esse mundo que precisa de amor.
Eu já sinto esse amor chegando, no momento em que sopra o vento dos bons tempos em meus cabelos pela janela do quarto.
A chuva veio forte e levou a melancolia.
Eu conto os dias para te ver nascer.
Enquanto isso vou disparando flashes a cada mês de gravidez, e vou treinando um colo cheio de carinho.
Quero que você chute as minhas mãos para te sentir mais perto.
Meus olhos brilhando de alegria derramam uma lagrima de emoção só de pensar que você vai nascer.
Meu mundo vai ganhar novas notas musicais de uma alegria eterna ao te ter nos meus bracos.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Apelo

Mãe, volta logo.
O tapete da sala está tão frio.
Meu coração anda calado, apertado demais.
Algumas lembranças ainda me perseguem e eu sinto falta da minha infância e do seu colo me protegendo do perigo lá fora.
Me entreguei as lágrimas e nem sei o motivo.
Não encontro a causa dessa tristeza que me visita todo fim de tarde nos dias nublados.
Chega rápido, enxuga minhas lágrimas porque eu já não tenho mais forças.


Fechei as cortinas, olhei o retrato,
e ouvi bem alto aquela melodia que acelera meu pranto.
Hoje eu não quero ver ninguém além de você.
Vou rezar para esquecer aquele pesadelo que vivemos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011


Um suspiro;
E alguma coisa eterna que ficou no nosso abraco;
Volta e desaparece como o sol no frio do inverno.
Me deixa que eu me acostumei a ser sozinha,
pelo menos por enquanto.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Tédio

O tédio de pegou de jeito.
Desliguei a TV, ela me irrita mais nos dias nublados.
Disse que ia e acabei não indo,
coisa da minha intuição.
Enjoei de me olhar no espelho,
de esperar a sua chegada,
de comer chocolate,
e dos dias chuvosos.
Banho frio para acordar,
champanhe na geladeira,
maquiagem,
e qualquer coisa que me faca sorrir esta noite.