O amor

Sempre pensei que o amor aconteceria sem precisar me preocupar, me enganei.
Abandonei meu coração no momento em que ele me traiu, descaradamente eu me humilhei, patética.
Não tenho nenhuma lembrança de que fui capaz de amar alguém com a mesma intensidade, tenho medo das consequências, esse foi o único trauma que não superei, ninguém me fez superar.
Já esqueci os contos de fada e os príncipes, acho que nunca acreditei neles mesmo, nem quando era criança.
Agora não sei o que restou, além do som agudo do piano, e de uma pequena esperança de ser libertada da própria prisão que acorrentei meus sentimentos.
Vou sair por aí.

8 meses

Meu pedacinho do céu, você trouxe o amor em seus olhinhos brilhantes.
My little man!
Aprendi que você ainda gosta de amarelo, de música, e da galinha pintadinha é claro!
O quadrinho que eu pintei antes de você nascer te faz rir muito, ainda bem que você gostou.
Tia Mari te desenhou com todo amor desse mundo.
Você traz de volta o meu sorriso toda vez que a vida me entristece, e me deixa orgulhosa com seus pequenos passinhos segurando firme as minhas mãos.
Ainda bem que o meu colo para dormir ainda é o seu preferido, e apesar dos seus 10 kg eu aguento toda feliz, eu canto para te ver fechar os olhinhos e suspirar de cansaço, rezo para seu anjinho da guarda e te coloco no teu bercinho fascinada com a sua beleza e o seu pequeno grande amor.
Obrigada por ter nos escolhido, eu te esperei por tanto tempo!

Te amo do tamanho do céu.