terça-feira, 17 de junho de 2014

Jazz e os teus olhos de um adeus que evitamos durante todos esses meses de silêncio e distância. Fecho os olhos para não chorar, respiro fundo e te ofereço meu sorriso com flores. Aquela velha vontade de ficar mas tendo que partir, partido coração cansado de te esperar, cansado de te matar dentro de mim toda vez que a minha memória te reaviva e te convida para dançar.
Foi preciso mais uma vez encarar o fim, um novo fim, nenhum recomeço. E  a mesma dúvida do que fazer com esse amor que nos persegue, e continua a nos perseguir no silêncio dos dias que passam devagar.

domingo, 8 de junho de 2014

Sonhos

Domingo de manhã.
Aquela velha melancolia dessa nossa distância.
E a batalha diária de evitar pensar em nós, pensar no que não existe de fato, o que ficou na imaginação, pensar ainda em tudo o que não foi dito.
Tudo é incerto, confuso e nublado.
Não sinto mais dor, nem pesar, não sinto alegria.
Não sei o que ficou dentro de mim, restou uma dúvida insistente, e ainda ficou a vontade de ver os teus olhos sorrindo para os meus.
Ficou o amor, que nem o tempo, nem a distância, nem nada parece o levar daqui.
Me restou a certeza que devo esquecer,  e me lembrar de te esquecer toda vez que visita meus sonhos.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O sol

Não posso te prometer o sol, nem a chuva.
Posso prometer estar ao teu lado, posso prometer te abraçar forte nos dias difíceis, posso te oferecer o silêncio dos meus olhos.
Posso pedir pra você continuar subindo as montanhas para me ver sorrir, posso sentir alegria quando você diz que quer sonhar comigo.
Posso ser quem te faltava e você aquele que vai me tirar dessa solidão que não parece ter fim. Chega logo.