domingo, 8 de junho de 2014

Sonhos

Domingo de manhã.
Aquela velha melancolia dessa nossa distância.
E a batalha diária de evitar pensar em nós, pensar no que não existe de fato, o que ficou na imaginação, pensar ainda em tudo o que não foi dito.
Tudo é incerto, confuso e nublado.
Não sinto mais dor, nem pesar, não sinto alegria.
Não sei o que ficou dentro de mim, restou uma dúvida insistente, e ainda ficou a vontade de ver os teus olhos sorrindo para os meus.
Ficou o amor, que nem o tempo, nem a distância, nem nada parece o levar daqui.
Me restou a certeza que devo esquecer,  e me lembrar de te esquecer toda vez que visita meus sonhos.

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