terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Verão

O sol veio para ficar e apagar os dias nublados e chuvosos lá das montanhas.
Os dias e o tempo me acalmam como um vento frio de verão olhando o mar.
O Rio me faz feliz, e me fez sorrir depois daquele pesadelo todo lá em cima.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Manhã em Portugal

Me lembrei que não disse o quanto eu amava você,
e é sempre assim, lembramos tarde demais.
Talvez eu tenha dito nas entrelinhas do seu jeito tímido quando convesavamos sobre o mundo e sobre as almas.
Amanheceu em portugal triste e cinzento porque você se foi.
E eu não sei quando eu vou ouvir aquela canção novamente, na verdade ela sempre foi tão sua quanto minha, é que quando eu a ouvia era como uma espécie de reencontro com o passado.
Eu chorei naquela noite, mas eu não te disse adeus.
Acreditamos em um novo encontro, aonde a vida verdadeira acontece.
Me espera com a sua música e com o teu sorriso.
Eu vou estar por aqui, ajudando mamãe a cuidar dos verdes olhos da Luisa que um dia foi de Jobim e vai ser para sempre sua também.
Descanse na paz eterna daquele lugar sagrado.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Luto


Entrou no trem da partida, e levou parte do meu coração, que a pouco já sangrava pela tragédia que está acontecendo.
Rezo enterrada na lama entre o que sobrou dos destroços na casa da minha família.
Minha vó me ensinou a ter fé e mãos de luz me guiaram até a sua janela que guardava a imagem e proteção de nossa senhora de fátima olhando e guardando as almas que se foram no meio de tanto caos.
Eu vou sentir muita falta do seu violão nas madrugadas de tristeza em que minha alma vai sentir cada nota daquela canção de melodia doce e suave que você compos.
Que os anjos te guardem no seu retorno ao plano espiritual, eu vou estar aqui rezando por ti e guardando uma saudade eterna.
Acho que eu errei o seu nome, porque de fato e convivência você foi o meu pai.
E vou sempre guardar todo o amor que me deu.
Lágrimas.
Adeus pai.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Bad.

Nem o título destas palavras denota o que eu não estou afim de pensar.
Nada me comove com esse tempo lá fora, é que esses dias foram intensamente provocativos e até pesados para meus poucos quilos de existência.
Hoje o dia me esgotou de cansaço, porque eu sabia que o abraço no final, calaria aquele estupido mal estar de dor de ouvido.
Vou subir as montanhas e encontrar a minha paz.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O Mar e a Ana


Depois da imensa alegria de ainda poder estar viva, resolvi correr e correr até o mar, como forma de agradecimento.
Encontrei o vento e a água a me tocar os pés em um ritual de fé e de paz, depois do tempo da tristeza.
Em silêncio eu gritava aos sete mares, livre e entorpecida da grande felicidade de poder estar com os maiores afetos da minha vida.
Assim eu começo essa nova fase, cheia de raios de sol e risos de criança.