domingo, 23 de janeiro de 2011

Manhã em Portugal

Me lembrei que não disse o quanto eu amava você,
e é sempre assim, lembramos tarde demais.
Talvez eu tenha dito nas entrelinhas do seu jeito tímido quando convesavamos sobre o mundo e sobre as almas.
Amanheceu em portugal triste e cinzento porque você se foi.
E eu não sei quando eu vou ouvir aquela canção novamente, na verdade ela sempre foi tão sua quanto minha, é que quando eu a ouvia era como uma espécie de reencontro com o passado.
Eu chorei naquela noite, mas eu não te disse adeus.
Acreditamos em um novo encontro, aonde a vida verdadeira acontece.
Me espera com a sua música e com o teu sorriso.
Eu vou estar por aqui, ajudando mamãe a cuidar dos verdes olhos da Luisa que um dia foi de Jobim e vai ser para sempre sua também.
Descanse na paz eterna daquele lugar sagrado.

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