quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Apelo

Mãe, volta logo.
O tapete da sala está tão frio.
Meu coração anda calado, apertado demais.
Algumas lembranças ainda me perseguem e eu sinto falta da minha infância e do seu colo me protegendo do perigo lá fora.
Me entreguei as lágrimas e nem sei o motivo.
Não encontro a causa dessa tristeza que me visita todo fim de tarde nos dias nublados.
Chega rápido, enxuga minhas lágrimas porque eu já não tenho mais forças.


Fechei as cortinas, olhei o retrato,
e ouvi bem alto aquela melodia que acelera meu pranto.
Hoje eu não quero ver ninguém além de você.
Vou rezar para esquecer aquele pesadelo que vivemos.

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