sábado, 20 de novembro de 2010

Família


No começo da minha existência, egocêntricamente falando, fui presenteada, ou tive o privilégio mesmo de escolher minha indescritível e amável família.
Ela não é diferente e nem melhor que as outras incontáveis existentes pelo mundo, é que a meus olhos ela é especial e cheia de defeitos que a tornam ainda mais interessante.
As vezes eu me encontro nos passos, nos olhares e nos defeitos deles, e me pego rindo sozinha de tais semelhanças que formam o meu jeito estranho e peculiar de ser.
Na fotografia sorrimos todos felizes, escondendo descaradamente e vencendo, mesmo que por um flash de segundo, todas as dores e tristezas que carregamos em nossas vidas.
É que podemos olhar para o lado e receber um abraço, ou uma palavra de amor e assim amenizar a dor do fardo pesado de viver aqui na terra.
Vale lembrar os momentos pintados de céu azul, e das crianças correndo pela casa, esperavam anciosas a lenda do papai noel entrando pelo telhado, como o vôvô havia contado há tempos atráz.
É que no final eu recebi tanto amor deles que aprendi a multiplicar esse amor e levá-lo ao mundo, porque seria egoista demais guardá-lo só em meu coração.

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