No meu caderninho preto tracei em linhas horizontais
o que meus olhos diziam.
Depois voei, voei e voei.
Sorri, e o guardei na mochila.
Passou o tempo e
ele adentrou rápido a sala,
com muito medo.
Se chocou fatalmente no vidro da janela.
Corri em vão,
tentei te salvar em vão.
Silencio.
Nas minhas mãos,
te vi fechar os olhinhos cheios de dor,
acomodou suas asas.
Carinho materno.
Segurei as lagrimas.
Um ultimo suspiro.
E o seu fim.
Meu olhar se perdeu
no verde da grama.
onde suas asas,
cansadas e sem vida
repousaram.
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