
mais uma alegria passageira e intensa.
O batuque, o choro das cordas,
e os dedos a deslizar por amor.
Canto o samba de nó na garganta.
Olho para porta com a morta esperança de te ver entrar com seu sorriso e o teu violão nas costas.
É tão triste e vazio pensar que não vou mais te ver.
Sábio nos teus atos, você foi capaz de pensar no consolo na tua ausência.
Obrigada por ter me apresentado ao samba, a bossa nova.
Você nunca há de morrer dentro de mim,
dentro do samba,
dentro de um chorinho de saudade.
Agora eu já sei onde te encontrar,
onde vou matar essa saudade que eu sinto de te ver chegar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário