sábado, 12 de fevereiro de 2011

Filhos das montanhas

Me faltaram as palavras e transcendi em pensamentos e olhos aos ceus.
Se foi o herói da minha irma em prantos na porta da igreja, meu peito doido e de coração apunhalado no palco da vida real de viver essa tragédia.
O sol nasceu para os sobreviventes que coloriam as nuvens com mensagens de carinho e saudade.
Recebi de maos abertas uma rosa amarela, amarela da alegria que um dia me causou o som do seu violao, e foi chegar ao um outro som semelhante ao teu que quase tive o impulso de jogar minha rosa no palco que foi e representou tua vida e que sempre admirei sorrindo da platéia.
Nao o fiz.
Fiquei ao lado de minha mae cuja dor era maior imensamente maior quando perdemos um amor de toda uma vida.
Um abraco desconhecido e solidário pelo pranto que derramei nessa tarde fúnebre e marcante, so pude agradecer pois me agrada o silencio que diz a verdade e me embala a dor de ouvir sua cancao. Me arde os olhos e ameniza o sofrimento dos bravos filhos das montanhas, que juntos sonham reescrever nossa historia.



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