quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Lembrança

Olhar a nossa fotografia, me dói uma saudade apertada de alguém que já não reconheço mais.
E por vezes me pergunto porque teve de ser assim, e quando eu penso em você, sinto falta do que passou e parece nunca mais voltar.
Ah! Se eu pudesse voltar as tardes de sol e preguiça quando cantava francês no meu colo.
Eu já jurei não te amar tantas vezes que me atropelei na minha própria bicicleta e cá estou, cheia de ematomas e dores.
Minha vida até hoje foi feita de amor, e eu só te quero na minha ilusão porque na realidade dói mais do que pensar em não poder te ver novamente.
Gosto de me ouvir escrever em um fim de tarde jogada no tapete da sala olhando o céu e as montanhas verdes, é que agora eu me protejo para não te amar.

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