terça-feira, 5 de novembro de 2013

A bailarina de Jobim

Riso solto, feito criança tomando sorvete.
Trouxe a alegria nos olhos exatamente na hora que eu só via tristeza e nuvens.
Abrimos os livros de nossas vidas com a pressa do tempo perdido, ou do tempo preciso para aprendermos que tudo vem no tempo certo.
E a vida nos deu uma mesma lição, talvez a mais importante, aquela que nos agarramos toda vez que alguém ameaça nos abandonar.
A intensidade transborda na mesma medida da alegria eufórica que o nosso encontro causou.
Somos capazes de viajar o mundo sem sair do lugar, e já sonhamos mais do que amigos que se conhecem por muitos anos, isso significa talvez a felicidade de quem reconhece que encontrou alguma coisa rara nos olhos de outra pessoa.
É como se reconhecer em cada momento que não se foi vivido junto, talvez com a mesma trilha sonora, ainda esperando o tempo certo. Ainda temos muitos planos, incertezas, lágrimas, sorrisos, festas, e tudo que se anunciou no momento que eu descobri a  tua beleza que poucos conhecem, aquela que vem de dentro, que só se mostra para quem abraça apertado, e olha nos olhos.

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